Regência verbal e nominal: o guia completo para dominar as normas cultas da língua portuguesa

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Corrigir meu texto agoraA regência verbal e nominal é um dos pilares mais importantes da gramática portuguesa. Compreender quando utilizar a preposição correta para acompanhar um verbo ou um nome é fundamental para qualquer pessoa que deseja escrever com propriedade e clareza. Este guia completo aborda tudo o que você precisa saber sobre esse tema essencial para dominar as normas cultas da língua portuguesa.
O que é regência verbal?
Regência verbal é a relação que existe entre um verbo e os complementos (objetos diretos, indiretos ou preposicionados) que o acompanham. Em outras palavras, a regência determina qual preposição deve ser usada depois de um verbo, ou se o verbo exige um complemento direto sem preposição.
Quando você domina a regência verbal, consegue utilizar os verbos de forma adequada, garantindo que suas frases estejam gramaticalmente corretas e sigam as normas cultas da língua. Isso é especialmente importante em contextos formais, como redações, relatórios profissionais e comunicações acadêmicas.
Exemplos práticos de regência verbal
Vamos aos exemplos para deixar mais claro:
- Ir + preposição A: “Eu vou a São Paulo.” / “Ela vai a festa.”
- Chegar + preposição A: “Nós chegamos a casa cedo.” / “Eles chegaram a tempo.”
- Assistir (no sentido de ver) + preposição A: “Eles assistiram a um filme excelente.”
- Insistir + preposição EM: “Ele insiste em participar do projeto.”
- Consentir + preposição EM: “Os pais consentem em que os filhos saiam.”
- Investir + preposição EM: “A empresa investiu em novas tecnologias.”
- Obedecer + preposição A: “As crianças obedecem a seus pais.”
- Discordar + preposição DE: “Eles discordam de minhas ideias.”
- Precisar + preposição DE: “Você precisa de ajuda?”
- Lembrar + preposição DE: “Ele se lembrou de estudar.”
O que é regência nominal?
A regência nominal refere-se à relação que existe entre um nome (substantivo ou adjetivo) e a preposição que o acompanha. Assim como a regência verbal, ela segue regras específicas que determinam qual preposição deve ser utilizada após uma palavra.
A regência nominal é igualmente importante, pois muitos nomes exigem preposições específicas para que a frase seja gramaticalmente correta. Erros de regência nominal são bastante comuns em textos informais, mas devem ser evitados em escritas formais.
Exemplos práticos de regência nominal
Veja alguns exemplos para entender melhor:
- Fiel + preposição A: “Ele era fiel a seus princípios.”
- Aversão + preposição A ou POR: “Sua aversão a baratas.” / “Aversão por insetos.”
- Afinidade + preposição COM: “Há grande afinidade com a cultura italiana.”
- Antipatia + preposição POR ou A: “Antipatia por pessoas arrogantes.” / “Antipatia a certos alimentos.”
- Ávido + preposição DE: “Ele é ávido de conhecimento.”
- Apto + preposição PARA: “Ela está apta para exercer a função.”
- Capaz + preposição DE: “Todos são capazes de aprender.”
- Carência + preposição DE: “Há carência de recursos.”
- Contempt (desprezo) + preposição POR: “Desprezo por falsidade.”
- Culpado + preposição DE: “Ele foi culpado de negligência.”
Diferenças principais entre regência verbal e nominal
Embora sejam conceitos relacionados, a regência verbal e a nominal possuem diferenças claras:
- Regência Verbal: Relaciona-se com os verbos e as preposições que os acompanham em seus complementos.
- Regência Nominal: Relaciona-se com nomes (substantivos, adjetivos) e as preposições que os acompanham.
- Aplicação: A regência verbal afeta como você estrutura as ações em uma frase, enquanto a regência nominal afeta como você descreve qualidades ou características.
Erros comuns em regência
Muitas pessoas cometem erros ao não seguirem corretamente as regras de regência. Conhecer esses erros comuns pode ajudá-lo a evitá-los.
Erros em regência verbal
Um dos erros mais comuns é o uso incorreto de preposições com verbos que exigem uma preposição específica. Por exemplo:
- Errado: “Assistir o jogo” | Correto: “Assistir a o jogo”
- Errado: “Obedecer o pai” | Correto: “Obedecer a o pai”
- Errado: “Discordar os colegas” | Correto: “Discordar dos colegas”
- Errado: “Lembrar em estudar” | Correto: “Lembrar de estudar”
- Errado: “Aspirar para um cargo” | Correto: “Aspirar a um cargo”
Erros em regência nominal
Os erros em regência nominal geralmente envolvem o uso de preposições inadequadas com adjetivos e substantivos:
- Errado: “Apto em exercer” | Correto: “Apto para exercer”
- Errado: “Carência em recursos” | Correto: “Carência de recursos”
- Errado: “Culpado em negligência” | Correto: “Culpado de negligência”
- Errado: “Desprezo em falsidade” | Correto: “Desprezo por falsidade”
- Errado: “Ávido com conhecimento” | Correto: “Ávido de conhecimento”
Dicas para dominar a regência
Dominar a regência verbal e nominal requer prática e atenção. Aqui estão algumas estratégias eficazes:
1. Estude os verbos e nomes mais comuns
Comece memorizando a regência dos verbos e nomes mais frequentemente utilizados. Isso criará uma base sólida para você reconhecer padrões e aplicá-los a outros casos.
2. Pratique com exemplos reais
Leia textos bem escritos, como jornais, artigos acadêmicos e livros de qualidade. Isso ajudará você a internalizar as regras de regência de forma natural, além de expandir seu vocabulário.
3. Use um dicionário quando tiver dúvidas
Quando não tiver certeza sobre a regência de um verbo ou nome, consulte um dicionário confiável. Essa é uma prática essencial, mesmo para falantes nativos, pois a língua é complexa e possui muitas exceções.
4. Releia seus textos criticamente
Após escrever, reserve tempo para reler seu texto com atenção especial às preposições utilizadas. Pergunte-se: “Esta preposição está correta neste contexto?”
5. Use ferramentas de correção
Ferramentas modernas, como o Corretor IA, conseguem identificar erros de regência que você talvez tenha passado despercebido. Essas ferramentas analisam seu texto e sugerem correções, garantindo que você siga as normas cultas da língua portuguesa.
Verbos com regências duplas ou variáveis
Alguns verbos possuem mais de uma regência aceita, dependendo do significado ou contexto. Isso pode parecer confuso à primeira vista, mas é importante conhecer essas variações.
Exemplos de verbos com regências duplas
- Assistir: “Assistir a um filme” (presenciar) vs. “Assistir o paciente” (ajudar, prestar assistência)
- Visar: “Visar a um objetivo” (objetivar) vs. “Visar o documento” (colocar visto)
- Pagar: “Pagar a conta” (objeto direto) vs. “Pagar por um erro” (preposição)
- Agradar: “Agradar o público” (causar agrado, direct object) vs. “Agradar a alguém” (causar simpatia)
- Chamar: “Chamar o colega” (invocar, object direto) vs. “Chamar por alguém” (convocar)
Compreender essas nuances é essencial para usar a língua com precisão e adequação.
Regência e concordância: conceitos complementares
Enquanto a regência trata das preposições corretas, a concordância refere-se à adequação entre palavras em uma frase. Esses dois conceitos são frequentemente trabalhados juntos, pois ambos contribuem para uma escritta correta.
Para aprofundar seus conhecimentos, confira nosso artigo sobre concordância verbal com exercícios práticos, que complementará seu aprendizado sobre as normas gramaticais da língua portuguesa.
Como o Corretor IA pode ajudar com a regência
Atualmente, as ferramentas de inteligência artificial conseguem identificar e corrigir erros de regência com grande precisão. Um corretor IA moderno analisa seu texto e não apenas detecta os erros, mas também explica por que uma determinada preposição é a correta.
Ao usar o Corretor IA, você obtém:
- Identificação automática de erros de regência verbal e nominal
- Sugestões de correção instantâneas
- Explicações sobre as regras de regência aplicadas
- Melhor compreensão das normas cultas da língua portuguesa
- Aumento da confiança ao escrever em contextos formais
Prática com exercícios de regência
A melhor forma de internalizar as regras de regência é através da prática constante. Tente identificar os erros nas frases abaixo e corrigi-los:
Exercício 1 – Identifique e corrija
- “Ele persistiu em desistir do projeto.” (Resposta: “Ele persistiu em continuar…” ou “Ele desistiu de continuar…”)
- “Nós discordamos em sua opinião.” (Resposta: “Nós discordamos de sua opinião.”)
- “Ela estava apta em realizar a tarefa.” (Resposta: “Ela estava apta para realizar a tarefa.”)
- “Ele aspira em uma posição de liderança.” (Resposta: “Ele aspira a uma posição de liderança.”)
- “Todos têm aversão em arrogância.” (Resposta: “Todos têm aversão a arrogância.”)
Regência em contextos profissionais
Em ambientes profissionais, usar corretamente a regência verbal e nominal é fundamental. E-mails, relatórios, apresentações e documentos formais exigem escritta impecável para transmitir profissionalismo e credibilidade.
Se você deseja melhorar sua escrita profissional, leia nosso guia completo sobre como escrever e-mails profissionais eficientes e sem erros. Nele, você encontrará dicas práticas que incluem o uso correto da regência.
Conclusão: domine a regência com o Corretor IA
A regência verbal e nominal são aspectos fundamentais da gramática portuguesa que todo escritor deve dominar. Compreender quando utilizar a preposição correta transforma sua escrita, tornando-a mais clara, profissional e aderente às normas cultas da língua portuguesa.
Neste guia, você aprendeu o que é regência verbal e nominal, conheceu exemplos práticos, identificou erros comuns e obteve dicas valiosas para aprimorar seu conhecimento. Agora é hora de colocar em prática!
Não confie apenas em sua intuição. Use o Corretor IA para verificar se seus textos seguem as normas cultas da língua portuguesa. Com essa ferramenta poderosa, você terá a segurança de que toda preposição está no lugar correto, que cada verbo está regido apropriadamente, e que sua mensagem será compreendida com precisão. Dominar a regência é dominar a eloquência. Comece hoje mesmo!
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