Esse ou este: guia completo para usar os pronomes demonstrativos corretamente

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Corrigir meu texto agoraVocê já parou para pensar por que algumas pessoas parecem dominar naturalmente o uso de “esse” e “este”, enquanto outras hesitam toda vez que precisam escrever? Essa dúvida é mais comum do que parece e afeta desde estudantes até profissionais experientes. A boa notícia é que, ao contrário do que muitos imaginam, a regra é simples e pode ser dominada com algumas explicações claras e prática.
Os pronomes demonstrativos são elementos fundamentais da língua portuguesa que ajudam a localizar pessoas, objetos e conceitos no espaço e no tempo. Quando usados corretamente, eles trazem clareza e precisão ao texto. Quando usados de forma inadequada, podem causar confusão e até mudar completamente o sentido de uma frase.
O que são pronomes demonstrativos?
Pronomes demonstrativos são palavras que indicam a posição de algo ou alguém em relação à pessoa que fala ou escreve. Eles estabelecem uma relação de proximidade ou distância, tanto física quanto temporal. Na prática, funcionam como “ponteiros linguísticos” que ajudam o leitor ou ouvinte a entender a que exatamente estamos nos referindo.
Os principais pronomes demonstrativos em português são:
- Este, esta, isto (para o que está próximo)
- Esse, essa, isso (para o que está mais distante)
- Aquele, aquela, aquilo (para o que está ainda mais distante)
Este vs. esse: a regra básica de proximidade
A regra fundamental é simples: use “este” para o que está perto de quem fala e “esse” para o que está perto de quem ouve ou mais distante de quem fala. Vamos aos exemplos:
Quando você está segurando um livro e diz “Este livro é muito interessante”, está se referindo ao livro que está próximo de você. Se aponta para um livro na mesa do colega ao lado e diz “Esse livro parece interessante”, está se referindo a algo mais distante de você.
Exemplos práticos para fixar o conceito
Vamos imaginar uma situação comum: você está em uma reunião apresentando um projeto. Ao falar sobre o slide que está sendo exibido, você diz: “Este slide mostra os resultados do último trimestre”. Ao mencionar um slide que já passou ou que ainda vai aparecer, você diz: “Esse slide que mostrei anteriormente comprova nossa hipótese”.
Outro exemplo cotidiano: ao escrever um e-mail e referir-se a um parágrafo que acabou de escrever, use “este”. Ao comentar sobre algo mencionado pelo colega em e-mail anterior, use “esse”.
Aplicando a regra do tempo e do discurso
Além da proximidade espacial, os pronomes demonstrativos também indicam proximidade temporal. Esta distinção é especialmente importante na escrita formal e acadêmica.
Este para o tempo presente e futuro próximo
Use “este” quando se referir ao momento atual ou a algo que acontecerá em breve. Por exemplo: “Este ano temos grandes desafios pela frente” ou “Nesta semana terminaremos o projeto”.
Esse para o tempo passado e futuro distante
Use “esse” para se referir ao passado ou a um futuro mais distante. Exemplos: “Esse ano passou muito rápido” (referindo-se ao ano anterior) ou “Naquela época, esse tipo de tecnologia não existia”.
Erros comuns que você deve evitar
Mesmo entendendo a regra básica, algumas armadilhas podem levar ao uso incorreto desses pronomes. Vamos destacar os erros mais frequentes:
- Trocar este por esse em citações diretas: Ao citar algo que acabou de mencionar, mantenha “este”. Exemplo errado: “O relatório anual será publicado amanhã. Esse documento é essencial…” Correto: “…Este documento é essencial…”
- Usar esse para coisas próximas no tempo: Não diga “nesse momento” quando se refere ao agora. O correto é “neste momento”.
- Confundir na escrita formal: Em textos acadêmicos e documentos oficiais, a precisão é ainda mais importante. Erros podem comprometer a clareza do argumento.
Mitos e verdades sobre esse e este
Mito 1: Não faz diferença, todo mundo entende do mesmo jeito
Verdade: Embora em conversas informais o contexto possa ajudar, em textos escritos a confusão entre “esse” e “este” pode levar a ambiguidades. Um contrato, por exemplo, precisa ser preciso em cada referência.
Mito 2: É só uma questão de estilo, não de gramática
Verdade: A escolha entre esses pronomes segue regras gramaticais estabelecidas. Não é apenas uma preferência estilística, mas uma questão de correção linguística.
Mito 3: Em Portugal as regras são diferentes
Verdade parcial: Embora existam algumas variações regionais, a regra básica de proximidade é a mesma no português de Portugal e do Brasil. O que pode variar são algumas construções específicas e o uso em certos contextos.
Casos especiais e exceções importantes
Algumas situações merecem atenção especial, pois fogem à regra básica ou geram dúvidas específicas:
Uso em expressões fixas
Algumas expressões consagradas pelo uso mantêm formas específicas. Por exemplo: “desse jeito”, “nesse caso”, “por esse motivo”. Nestas construções, geralmente usa-se “esse” mesmo quando se refere ao presente.
Referência a elementos textuais anteriores
Quando você retoma algo mencionado anteriormente no texto, geralmente usa “esse”. Exemplo: “O autor defende uma nova abordagem pedagógica. Essa abordagem, segundo ele, revolucionaria o ensino.”
Quando ambos parecem possíveis
Em alguns contextos, tanto “este” quanto “esse” podem ser aceitáveis, dependendo da perspectiva que se quer adotar. Um artigo publicado em uma revista científica pode usar “este estudo” (visto de dentro) ou “esse estudo” (visto de fora). A coerência ao longo do texto é o mais importante.
Dicas práticas para nunca mais errar
Agora que entendemos as regras, vamos a algumas estratégias para aplicar esse conhecimento no dia a dia:
- Teste da proximidade: Antes de escrever, pergunte-se: está mais perto de mim (quem escreve) ou do leitor? Se for de mim, use “este”.
- Regra do dedo: Imagine apontar com o dedo. O que você apontaria estando perto? Use “este”. O que está mais distante? Use “esse”.
- Consistência temporal: Decida se está falando do presente/passado imediato (este) ou do passado/futuro distante (esse) e mantenha essa decisão.
- Releitura focada: Ao revisar seu texto, busque especificamente por “esse” e “este” para verificar se estão sendo usados corretamente.
Como o corretor IA pode ajudar nessa questão
Dominar todos os detalhes da língua portuguesa é um desafio constante, mesmo para quem escreve regularmente. É aqui que ferramentas modernas de correção podem fazer uma diferença significativa. Um bom corretor de texto com IA não apenas aponta erros, mas explica o porquê de cada correção, ajudando você a aprender enquanto escreve.
Quando se trata de pronomes demonstrativos, essas ferramentas são especialmente úteis porque:
- Identificam usos inconsistentes ao longo do texto
- Sugerem alternativas quando há ambiguidade
- Explicam a regra gramatical por trás de cada sugestão
- Ajudam a manter a coerência na perspectiva narrativa
Imagine escrever um relatório extenso com múltiplas referências a documentos, datas e conceitos. Manter o uso correto de “esse” e “este” em cada contexto pode ser desafiador. Uma ferramenta de correção pode analisar todo o documento e garantir que cada referência esteja precisa e coerente.
Exercícios para praticar
A melhor maneira de internalizar essas regras é praticando. Tente completar as frases abaixo com “este” ou “esse”:
- ______ projeto que estou desenvolvendo será finalizado em breve.
- Lembra daquela ideia que discutimos ontem? ______ conceito realmente inovador.
- Na ______ reunião, vamos abordar temas importantes.
- ______ livro que você mencionou parece muito interessante.
- Durante ______ ano, enfrentamos desafios sem precedentes.
Respostas: 1. Este; 2. Esse; 3. Esta; 4. Esse; 5. Este.
Conclusão: da dúvida à maestria
A diferença entre “esse” e “este” pode parecer um detalhe pequeno, mas é justamente nesses detalhes que reside a excelência na escrita. Dominar esse aspecto da língua portuguesa não só melhora a clareza dos seus textos como também demonstra cuidado e profissionalismo.
Lembre-se: “este” para o que está próximo (no espaço ou no tempo), “esse” para o que está mais distante. Com prática e atenção, esse conhecimento se tornará natural. E quando a dúvida persistir, conte com ferramentas modernas de correção para garantir a precisão da sua escrita.
Se você quer aprimorar ainda mais sua escrita e evitar erros comuns de português, experimente usar um corretor IA especializado. Essas ferramentas não apenas corrigem seus textos, mas também explicam as regras por trás de cada sugestão, transformando cada correção em uma oportunidade de aprendizado. Assim, você escreve com mais confiança e desenvolve habilidades que vão além da simples correção gramatical.
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